O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) divulgou nota nesta terça-feira (2) rebatendo denúncias de que teria adquirido uma mansão em Brasília de forma irregular. Conforme o filho mais velho do presidente da República, Jair Bolsonaro, a casa, que custa cerca de R$ 6 milhões, foi adquirida com "recursos próprios" mais um financiamento imobiliário.
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A notícia da aquisição do imóvel foi divulgada pelo site Antagonista e, na sequência, pelo jornal "O Estado de S. Paulo".
"A casa adquirida pelo senador Flávio Bolsonaro em Brasília foi comprada com recursos próprios, em especial oriundos da venda seu imóvel no Rio de Janeiro. Mais da metade do valor da operação ocorreu por intermédio de financiamento imobiliário.
Tudo registrado em escritura pública. Qualquer coisa além disso é pura especulação ou desinformação por parte de alguns veículos de comunicação", diz nota da defesa do parlamentar.
Conforme reportagem do Estadão, consta no 1º Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal, que a casa foi adquirida no valor de R$ 5,97 milhões. O imóvel está localizado no setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul, região de classe alta da capital federal.
O registro do imóvel, porém, se deu em um cartório de Brazlândia, cidade de perfil rural a 50 km do Plano Piloto, conforme a matéria do jornal, que acrescenta que o valor da casa é mais que o triplo do total de bens declarados por Flávio Bolsonaro à Justiça Eleitoral em 2018. À época, Flávio registrou patrimônio de R$ 1,74 milhão.
Flávio e sua mulher foram denunciados pelo Ministério Público do Rio em novembro do ano passado por organização criminosa. De acordo com o MP, o filho do presidente "comandou" um esquema que desviou R$ 6,1 milhões da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). À época, o ex-assessor Fabrício Queiroz, apontado pelos procuradores como operador do esquema, e outros 15 ex-assessores foram igualmente denunciados. Todos negam as acusações.
Na semana passada, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) anulou a a quebra dos sigilos de Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas da Alerj.
*Com informações do Estadão.
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