O governo do estado de São Paulo disse que vai iniciar o ciclo de vacinação anual contra o coronavírus a partir do dia 17 de janeiro de 2022, assim como já acontece com o vírus H1N1, da gripe.
O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (19) pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, durante a entrega de mais um lote da vacina CoronaVac pelo Instituto Butantan ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
O secretário explicou que ainda não há um estudo que comprove a necessidade de uma terceira dose das vacinas contra o coronavírus, que seria um reforço, mas que a certeza é de que haverá doses todos os anos para proteção.
"O estado de São Paulo, seguramente, vai iniciar essa campanha, uma nova fase de vacinação para Covid, a partir do dia 17 de janeiro do próximo ano", afirmou Jean Gorinchteyn, acrescentando que a data completará um ano do início da vacinação no Brasil.
"Nós precisamos fazer com que haja uma proteção da nossa população de uma forma constante, uma vez que o coronavirus, assim como lá em 2009, o H1N1, chegou pra ficar, e ele ainda está em nosso meio. O coronavírus também estará, então dessa forma nós manteremos de forma constante a proteção da nossa população", continuou ele, acrescentando que as vacinas também serão progressivamente evoluídas, considerando as novas cepas.
O secretário afirmou, entretanto, que esse novo ciclo precisa ser articulado com o governo federal para que aconteça no país inteiro, não apenas no estado de SP.
“O estado de São Paulo, seguramente, vai iniciar essa campanha. Nós entendemos que essa articulação junto com o próprio Ministério da Saúde, junto com o próprio CONAS, que [é, exatamente esse conselho de secretários da saúde dos estados], também terão esse entendimento para que possamos expandir essa nova fase de vacinação não apenas para São Paulo, mas para todo o país”, declarou.
Jean Gorinchteyn disse ainda que, até o dia 17 de janeiro, haverá produção de duas vacinas pelo Butantan, a Butanvac, que aguarda liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a CoronaVac, que deve receber transferência de tecnologia do laboratório chinês Sinovac para que não haja mais dependência da importação de insumos farmacológicos.
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