Pela segunda vez somente neste ano, comerciante, dono da Bella Casa Móveis e Eletrodomésticos registrou boletim de ocorrência na polícia para que seja aberta mais uma investigação para apurar um golpe na internet onde estão usando de forma indevida o CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica de sua empresa.
De acordo com o proprietário Edvaldo Silva Oliveira, no último dia 26 de junho, ele e os funcionários da loja começaram a receber uma série de telefonemas de consumidores de outras cidades, que desejavam a confirmação sobre ofertas publicadas em um site com o nome de sua loja, onde estavam sendo divulgados produtos com preços bem abaixo do valor de mercado. No site, os pagamentos eram solicitados através de boletos bancários. O fato voltou a se repetir neste mês de agosto, quando o proprietário da loja em Santo Estevão procurou nossa reportagem.
Novamente o fato causou surpresa tanto no comerciante, quanto nos funcionários, pois a empresa possui apenas uma loja física na Avenida Castro Alves, 52, no centro de Santo Estevão, não tendo nenhum site na de vendas, bem como não faz nenhum tipo de comercialização de seus produtos online.
“Assim como ocorreu em junho, mais uma vez me surpreendi com o fato de golpistas estarem utilizando indevidamente o CNPJ da minha empresa para lesar pessoas. Pela segunda vez me dirigi à delegacia de polícia para registrar outra queixa-crime e responsabilizar quem está praticando este golpe. Reafirmamos que não usamos nenhuma forma de venda pela internet, muito menos possuímos site da loja”, disse Edvaldo (também conhecido como Vando), em entrevista ao Correio da Cidade. “Uma dica para o consumidor não cair em golpes é desconfiar de preços muito abaixo do praticado no mercado e verificar os dados constantes no boleto de pagamento”, completou.
Outra dica é conferir no boleto quem é o favorecido da compra. Os golpistas estão usando CPF falso para se passarem pelo comerciante, o que já foi identificado pela investigação. “Eles usam o CNPJ no site falso de vendas e na hora de emitir um boleto, colocam o favorecido com um número falso de CPF, o que induz a crer que também abriram conta bancária falsa”, disse o comerciante.
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