Um homem de 39 anos está sendo procurado pela polícia, suspeito de estuprar a enteada de 10 anos, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Segundo a mãe da menina, que não quis se identificar, o homem ainda ofereceu dinheiro para que ela não contasse sobre o abuso. Não foi informado quando a agressão aconteceu.
“Ameaçou bater se ela contasse para mim, deu R$ 10 para ela não contar, e disse que no outro dia dava mais R$ 15 para ela”, relatou a mulher, que tem cinco filhos, sendo apenas um com o suspeito, Genivaldo Santos da Rocha, que é pedreiro e convivia com a mulher há dois anos.
Celma Bento, presidente do Conselho Tutelar da cidade, informou que a mãe da criança ainda acrescentou que, no último domingo (3), o suspeito agrediu outro filho dela, um menino de dois anos. “Ele acabou agredindo fisicamente um bebê de dois anos, que não é filho dele, que tem marcas. A gente também vai levar à delegacia e prestar boletim de ocorrência”, diz.
O abuso aconteceu no Conjunto Habitacional Solar dos Buritis. Segundo o Conselho Tutelar, a menina de dez anos foi estuprada quando a mãe saiu de casa para uma consulta médica. Segundo Celma, Genivaldo já havia tentado abusar da menina antes. “Ela informou para a gente que sim. Ele já tinha tentado outras vezes e já tinha oferecido dinheiro”, falou.
A mãe da menina diz que o suspeito negou o crime: “Sempre ele diz que não foi ele. Ela contou que foi ele. Que ele tirou a roupa dela, tirou a dele e fez o que fez”, afirmou a mulher.
Por causa da violência, a menina teve um sangramento forte e foi levada pra a Unidade de Pronto Atendimento (Upa) do município e, posteriormente, foi encaminhada para o Hospital Gileno de Sá. A criança foi liberada na manhã desta quarta-feira (6) e passará por exames no Instituto Médico Legal de Barreiras, também no oeste da Bahia.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Luís Eduardo Magalhães. O delegado Leonardo Mendes disse que Genivaldo é considerado foragido. Qualquer informação pode ser passada pelo telefone da delegacia: (77) 3628-9541.
Inconformada com o crime, a mãe da menina diz que quer justiça. “Quero ver ele preso. Justiça agora”, afirmou.
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