Com o objetivo de formar agentes de segurança pública para atuarem na preservação e salvaguarda dos patrimônios culturais baianos, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) promoveu, de quarta (6) a sexta-feira (8), na Casa 29, no Pelourinho, um curso para profissionais da Polícia Militar, Guarda Municipal e Transalvador.
Dentre os assuntos discutidos destacam-se o patrimônio cultural e a constituição, cidadania, diversidade, turismo e segurança pública. Além das palestras, foram realizadas visitas técnicas nos patrimônios Forte São Diogo e Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM).
No total, 27 agentes atuantes no Centro Antigo de Salvador (CAS), lotados na 16º Companhia Independente da Polícia Militar da Bahia, 18º Batalhão da Polícia Militar, Batalhão Especializado em Policiamento Turístico da Polícia Militar (PM) e da Guarda Municipal de Salvador participaram do ‘III Curso de Qualificação em Preservação e Salvaguarda do Patrimônio Cultural Baiano’.
“A proposta é qualificar os agentes para a defesa do patrimônio cultural brasileiro na Bahia, seja ele material ou imaterial, em conformidade com o Plano de Reabilitação Participativo do Centro Antigo de Salvador [2010]”, explicou a coordenadora de Educação Patrimonial do Ipac, Daiana Sacramento.
De acordo com o major da Polícia Militar Nadson Santos, lotado no 18º Batalhão, o curso foi de fundamental importância para os órgãos de segurança pública. “Compreendendo e conhecendo o nosso patrimônio cultural, conseguimos interferir de uma maneira mais incisiva no sentido de protegê-lo e de preservar a sua memória”, afirmou.
Já o coordenador de área da Transalvador, Alex de Oliveira, destacou que “como servidor público, precisamos conhecer tudo que está dentro dos parâmetros do nosso serviço e saber das necessidades das tradições, da importância dos patrimônios culturais que nós temos, pois é a riqueza de nossa cidade, é a nossa origem, é a nossa identidade”.
Tenente-coronel da Polícia Militar e comandante do 18º Batalhão, Carlos César Pereira também enfatizou o trabalho conjunto da Segurança Pública na defesa do patrimônio cultural. “Essa é uma iniciativa brilhante do Ipac, porque reúne vários atores nesse processo de conservação e de dar segurança para que o patrimônio histórico baiano possa ficar para as próximas gerações, na sua integridade”, disse.
Fonte: Ascom/Ipac
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