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Estado e prefeituras farão testagem de até 180 mil estudantes e funcionários assintomáticos nas escolas públicas

Na eventualidade de resultados positivos para a Covid-19, os protocolos sanitários serão implementados de forma integrada entre o setor da saúde e educação, a exemplo de medidas de isolamento e monitoramento dos estudantes ou funcionários, bem como o rast

18/10/2021 às 11h10
Por: Correio Fonte: Secom Bahia - (Luana Marinho)
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Foto: Leonardo Rattes/Sesab
Foto: Leonardo Rattes/Sesab

Com o objetivo de identificar, monitorar e isolar casos da Covid-19 na comunidade escolar, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em parceria com os municípios, fará a testagem de até 180 mil funcionários e estudantes com idade superior a 13 anos da rede pública municipal e estadual, desde que estejam assintomáticos e participando das atividades presenciais.

O projeto ‘Partiu! #Testagem nas Escolas’ tem a duração de três meses e, nesta segunda-feira (18), foi realizada a primeira coleta no Colégio Estadual Eduardo Bahiana, em Salvador, com as presenças da secretária da Saúde do Estado da Bahia, Tereza Paim, do secretário da Saúde de Salvador, Léo Prates, e do superintendente da Secretaria de Educação do Estado, Manoel Calazans.

De acordo com a titular da pasta estadual da Saúde, “estima-se que essa amostragem aleatória entre os indivíduos assintomáticos cubra até 20% da comunidade escolar. As amostras coletadas nas escolas pelas equipes municipais serão enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia [Lacen-BA]”.

A secretária pontua ainda que os casos sintomáticos serão submetidos ao teste rápido de antígeno. “Mais rápido e com precisão similar ao teste molecular do tipo RT-PCR, que é o padrão ouro na detecção do coronavírus, ele tem como vantagem a detecção da doença em sua fase aguda, além da velocidade para obtenção do resultado, estimada em 20 minutos. A contraprova será obrigatória e utilizará o RT-PCR”, explica Paim.

Na eventualidade de resultados positivos para a Covid-19, os protocolos sanitários serão implementados de forma integrada entre o setor da saúde e educação, a exemplo de medidas de isolamento e monitoramento dos estudantes ou funcionários, bem como o rastreamento e quarentena dos contactantes diretos. “O projeto representa agenda intersetorial positiva, entendida como garantia adicional de que as escolas devem reabrir e permanecer abertas, com segurança para toda a comunidade escolar. Assim vamos mitigar o risco de casos e surtos”, avalia a secretária.

A superintendente de Vigilância e Proteção da Saúde da Sesab, Rivia Barros, ressalta que os insumos necessários para a coleta e análise laboratorial já estão disponíveis para este projeto piloto, que já tem a adesão de 240 municípios.

Para a diretora da Colégio Estadual Eduardo Bahaiana, Ivani Almeida, a ação traz uma maior tranquilidade para a comunidade escolar, principalmente neste momento de retorno às aulas 100% presenciais. “Com esta iniciativa podemos ter mais segurança na volta às atividades”, afirma a diretora, ressaltando o trabalho que vem sendo feito para atender as medidas necessárias de controle da Covid-19.

Protocolos sanitários

Para além do rastreamento dos casos assintomáticos, cada escola deve implementar uma estratégia padrão de rastreamento diário a partir de uma lista de sintomas, embasadas nos critérios clínicos. O engajamento das famílias é fundamental, pois devem se comprometer a não levar o estudante para a escola caso se apresente com sintomas gripais, além de procurar atendimento em unidade de saúde. O uso de máscaras, o distanciamento social e a higiene frequente das mãos são as medidas básicas para evitar a disseminação da Covid-19 na comunidade escolar.

Fonte: Ascom/Sesab

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