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Exportações baianas chegam a US$ 8 bilhões no acumulado do ano e superam 2020

As exportações baianas alcançaram o montante de US$ 8,24 bilhões no acumulado de janeiro a outubro do ano corrente, o que representa um crescimento de 29,6% na relação com o mesmo período de 2020.

08/11/2021 às 18h40
Por: Correio Fonte: Secom Bahia - (Pamela Simplício)
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Foto: Reprodução
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As exportações baianas alcançaram o montante de US$ 8,24 bilhões no acumulado de janeiro a outubro do ano corrente, o que representa um crescimento de 29,6% na relação com o mesmo período de 2020. “Com os dados de outubro já superamos todo o ano de 2020. Obviamente que existe uma disparidade muito grande em relação ao último ano, muito por conta do impacto da pandemia de Covid-19, mas ainda assim trata-se de um forte indício de que aos poucos estamos voltando a crescer”, avalia o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento. 

As perspectivas poderiam ser melhores, se uma série de indicadores da Europa e da Ásia não apontassem na direção de um crescimento mais fraco dessas economias no terceiro trimestre, afetado por problemas com as cadeias de suprimentos globais, forte aceleração da inflação e impacto da variante delta da Covid-19. As análises são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan). 

Guiadas, sobretudo pelo avanço dos preços, as exportações baianas em outubro cresceram 20,4% ante o registrado em igual mês de 2020, alcançando US$ 921,3 milhões. Apesar do crescimento das exportações e de seus preços médios, houve uma desaceleração do crescimento das cotações das commodities minerais e agrícolas, além do início da entressafra.  

Houve também menor embarque para a Argentina (-24%), depois de meses seguidos de crescimento. Segundo a SEI, a queda se deu pela falta de componentes decorrente dos gargalos nas cadeias de produção, que vêm prejudicando, sobretudo, produtos industriais (mecânica, automotiva, química) e à escassez de dólares na Argentina, que mina as importações de empresas. 

Fonte: Ascom/ Seplan

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