As escolas da rede estadual de ensino realizaram, ao longo deste mês, diversas atividades alusivas ao Novembro Negro, campanha dedicada ao Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro. Nesta sexta-feira (30), as comemorações foram finalizadas nos colégios estaduais Áureo Filho, localizado em Ipecaetá, e no Quilombola Luís José dos Santos, no distrito de Lage dos Negros, em Campo Formoso, que realizaram diversas atividades cultuais.
A superintendente de Políticas para a Educação Básica, Manuelita Brito, fez um balanço positivo das atividades do Novembro Negro. “Foi lindo conhecer e participar de tantos projetos realizados pelas escolas neste Novembro Negro. Eles reafirmam a importância de fomentarmos nas escolas o respeito à diversidade e o valor da intervenção pedagógica com foco na construção de uma cultura antirracista, duas marcas importantes do Referencial Curricular da Bahia”, destacou.
O Colégio Estadual Quilombola Luís José dos Santos promoveu o evento ‘O que há de África em nós’, com o tema ‘200 anos de Independência do Brasil – reparação já aos povos indígenas e negro’. A atividade, transmitida na página do YouTube da SEC, pode ser conferidaneste endereço. O evento contou com a participação de convidados, dentre eles, a coordenadora da Educação do Campo e Quilombola da SEC, Poliana Reis.
A estudante Iris Neves, 3º ano, declamou a poesia de sua autoria ‘A dor da preta cor’. “Espero que minha poesia tenha tocado em cada um de uma forma forte e que tenha elevado os pensamentos dos jovens para que possamos prosseguir e resistir até o fim na nossa luta, que é árdua”, comentou.
Já no Colégio Estadual Áureo Filho foi realizada a 1ª Expoarte da Consciência Negra, na qual os estudantes protagonizaram apresentações artístico-culturais de acordo com o tema gerador de cada temática abordada pelas equipes. Esse foi o caso da estudante Fernanda Vitória Passos, 17, 3º ano, que fez uma manifestação teatral com o tema ‘Vidas negras importam’. “Vestidos com camisas pretas, mostramos um exemplo de ato de violência e cantamos um rap. Acho muito importante discutir na escola a temática de combate ao racismo”, disse.
Fonte: Ascom/SEC
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