A 17ª edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema começou nesta quarta-feira (1º), no Cine Metha – Glauber Rocha. O longa-metragem ‘Deus e o diabo na Terra do Sol’ (1964), do diretor baiano Glauber Rocha, foi o filme escolhido para a sessão gratuita de abertura. Antes da exibição do longa, o público presente apreciou o repertório do Maestro Ubiratan Marques & Convidados, com a participação da cantora Mariella Santiago.
A programação do panorama internacional segue até o dia 8 de dezembro, com oficinas e debates, além da exibição de cerca de 80 filmes em sessões presenciais e também on-line, nosite do evento. As sessões presenciais têm ingressos acessíveis no valor de R$ 5.
As obras escolhidas para o panorama serão exibidas nas mostras competitivas Baiana, Nacional e Internacional e em mostras paralelas. ‘Receba!’, produção baiana de Pedro Perazzo e Rodrigo Luna, está concorrendo na mostra Nacional. O filme é uma ficção que reúne tipos diversos na busca por uma bolsa com conteúdo ilegal e valioso.
O superintendente de Promoção Cultural da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), Alexandre Simões, destacou que o evento “é um dos mais importantes para o audiovisual brasileiro e, como sempre, o audiovisual baiano tem um mercado importante na difusão de grandes talentos da teledramaturgia que representam nosso estado. Este é um evento que visa também promover espaços para inserção desses produtos e debates sobre empreendedorismo, questões mercadológicas e econômicas vinculadas ao segmento. E é óbvio que o Governo do Estado se preocupa com a acessibilidade e com a precificação, para que os baianos possam usufruir de toda a riqueza que será exibida aqui neste cinema”.
De acordo com o diretor do Cine Meta e coordenador do panorama internacional, Claudio Marques, a seleção dos filmes foi feita a partir de uma equação complexa e quem ganha sempre é o público, com o acesso a filmes de qualidade, em um ambiente com categoria elevada. “Temos um dos melhores equipamentos do Brasil. A gente está muito feliz de poder ofertar essa qualidade de projeção de cinema e de local de encontro para a sociedade baiana”, garantiu Claudio Marques.
A estudante de arquitetura Akira Schimiti esteve presente no primeiro dia. “Estou muito feliz de estar participando deste evento e, com certeza, vou retornar nos próximos dias do festival. Desejo criar ótimas memórias aqui e parabenizo a todos que estão tornando tudo isso possível”, afirmou
O festival tem patrocínio do Instituto Flávia Abubakir e apoio financeiro do Governo do Estado, por meio do Fundo de Cultura, que é gerido pela Secult, em articulação com a Secretaria da Fazenda (Sefaz).
Repórter: Leiliane Fláu
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